Capital social integralizado: o que é e como funciona

Capital social integralizado: o que é e como funciona

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Já ouviu falar em capital social integralizado? Quando se fala em iniciar uma empresa, um dos aspectos mais importantes é o capital social integralizado. 

Esse conceito refere-se ao valor que os sócios se comprometem a aportar na empresa, e sua integralização é um passo fundamental no processo de constituição e funcionamento do negócio. 

Entender como o capital social integralizado afeta o seu empreendimento é essencial para evitar problemas legais e financeiros no futuro. Neste artigo, vamos esclarecer o que é o capital social integralizado, suas implicações e como ele se relaciona com o sucesso da empresa.

O que é o capital social?

O capital social é a quantia de recursos financeiros ou bens que são colocados à disposição de uma empresa no momento de sua fundação. Esse valor serve para cobrir os custos iniciais de operação e garantir que a empresa tenha uma base sólida durante os primeiros meses de funcionamento. 

O capital social integralizado ocorre quando os sócios realizam o aporte efetivo do valor acordado no contrato social.

No momento da abertura, o capital pode ser constituído de diferentes formas, como dinheiro, imóveis, maquinários ou até mesmo direitos, desde que todos esses bens ou valores possam ser avaliados financeiramente. 

O capital social é registrado formalmente no contrato social, e o capital social integralizado acontece quando os recursos acordados são efetivamente entregues à empresa, conferindo-lhe os bens ou valores prometidos.

Como funciona a integralização do capital social?

A integralização do capital social refere-se ao momento em que os sócios realizam o depósito ou transferência dos recursos, ou bens prometidos. Embora o capital social seja acordado no contrato social, ele pode ser aportado em diferentes momentos. 

No caso do capital social integralizado, o valor prometido pelos sócios deve ser transferido para a conta da empresa ou entregue de acordo com o que foi estipulado no contrato.

Isso pode ocorrer de diversas formas, como pagamento em dinheiro, transferência de bens móveis e imóveis ou até mesmo a entrega de títulos de crédito. Assim, a empresa se torna dona dos valores e bens integralizados, o que garante que os sócios cumpriram com as obrigações de aportes.

O que acontece se o capital social não for integralizado?

É importante ressaltar que, se os sócios não cumprirem com a integralização do capital social, isso pode gerar consequências jurídicas e financeiras sérias. O não cumprimento do contrato social pode levar à exclusão do sócio inadimplente ou até mesmo à modificação do valor. 

Além disso, o sócio que não integralizou sua parte poderá ser considerado “remisso”, o que implica em responsabilidades adicionais, inclusive a obrigação de pagar a parte que não foi integralizada.

Portanto, o capital social integralizado é uma garantia tanto para a empresa quanto para os sócios, pois assegura que todos os recursos necessários para o funcionamento do negócio estão disponíveis.

Formas de integralizar o capital social

A integralização do capital social pode ser feita de várias maneiras, dependendo dos recursos disponíveis e das preferências dos sócios. As principais formas de integralização incluem:

  1. Dinheiro: O sócio pode fazer o aporte diretamente em espécie ou por transferência bancária.
  2. Bens Móveis: Equipamentos, máquinas, veículos e outros bens móveis podem ser usados para integralizar parte do capital social.
  3. Imóveis: A integralização por imóveis exige a transferência de propriedade, o que demanda formalidades legais, como registro em cartório.
  4. Títulos de Crédito: Os sócios podem também integrar o capital utilizando títulos de crédito, que precisam ser transferidos para a empresa.

Independentemente da forma de integralização, o valor ou bem integralizado passa a ser de propriedade da empresa, e o capital social é considerado integralizado.

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